- o Desejo é o que anima um processo que não é próprio de uma instância, sistema ou território do sujeito, senão da realidade mesma e de sua realização.
- esse processo é o que pre-cede (não lógica nem cronologicamente, senão ontologicamente) a tudo o que reconhecemos como territórios, ou entidades reais circunscritas e definidas (natureza, sociedade, linguagem e, inclusive, sujeitos) .
- a este processo, não lhe falta nada, não pode ser completo nem incompleto porque não é totalizável, mas sim, infinito, e transcorre intempestivamente.
- este processo está protagonizado por elementos que são: intensidades, diferenças , multiplicidades, "estidades" (depois explicaremos estes termos), puros.
- este processo (que a partir do ponto de vista de que estamos tratando pode ser chamado de desejante), "não é outra coisa", "nada mais é", "não é diferente", é imanente, com o que em outras aulas conceitualizamos como processo produtivo – "essência da realidade e de sua auto-realização permanente" ou ser do devir.
- Em consequência, talvez se possa entender melhor a ideia Esquizoanalítica de introduzir o Desejo (assim redefinido) na Produção, e a Produção (redefinida, como já fizemos) no Desejo.
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terça-feira, 20 de agosto de 2019
A IDÉIA DE DESEJO DE DELEUZE E GUATTARI:
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