O superego é uma lei desprovida de sentido, mas que, entretanto, só se sustenta da linguagem. [...] Esse tu é tão fundamental que intervém antes da consciência. A censura, por exemplo, que é intencional, age contudo antes da consciência, funciona com vigilância. Tu não é um sinal, mas uma referência ao outro, é ordem e amor.
Igualmente, o ideal do eu é um organismo de defesa perpetuado pelo eu para prolongar a satisfação do sujeito. Mas é também a · função mais deprimente, no sentido psiquiátrico do termo.
Lacan, Jacques, 1901-1981. O Seminário :livro 1: Os escritos técnicos 3 .e. de Freu, 1953-1954 Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor pg:11
Benivaldo do Nascimento Junior
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