quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Aqui estou antes de lançar minha 'Causa Freudiana'; sou freudiano; por isso, creio ser bem-vindo lhes dizer algumas palavras sobre o debate que mantenho com Freud há algum tempo; vou lhes resumir
isso. 

[...] Pois bem, meus três não são os de vocês. Meus três são o real, o simbólico e o imaginário. Situei-os numa topologia – a do nó dito borromeano, o qual coloca em evidência a função do ao-menos-três:
aquele um ata os outros desatados. Dei isso aos meus; dei-lhes para que o reencontrem na prática – mas será que o reencontrarão melhor do que na tópica legada por Freud aos seus? 

[...]É preciso dizê-lo: o que Freud esboçou com sua tópica (dita segunda) é muito desajeitado; imagino que era para se fazer entender, dados os limites de seu tempo; mas, de preferência, não podemos nos
aproveitar do que lá é representado, aproximando-o de meu nó?

Lacan, J. Seminário de Caracas, 1980


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